O documento divulgado pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) é simples na forma, mas criterioso em suas extensões ao incluir várias etapas. Na fase pré-cirúrgica, o profissional deve informar sobre a dieta alimentar e roupas adequadas para serem usadas depois do procedimento( tais como meia específica, cinta, sutiã), e também a respeito de lesões apresentadas pelo paciente, como, por exemplo, uma paralisia facial.
O protocolo de segurança, elaborado pela Câmara Técnica de Cirurgia Plástica, não substituirá o prontuário médico. A indicação é que todas as especificações e documentos correspondentes deverão constar no prontuário médico. Ele integrará o Manual de Fiscalização em estudo pela Comissão do Departamento de Fiscalização do CFM.
O formulário deverá ser preenchido e assinado em duas vias: uma é entregue ao paciente ou responsável; a outra, fica de posse do médico. “Exercer medicina é responsabilidade constante. Ambos, o médico e paciente, devem ter a consciência da complexidade de uma cirurgia plástica. É preciso criterioso exame pré-operatório e um local adequado, com recursos, para manutenção de todos os procedimentos que visem atender qualquer intercorrência. “O paciente também se compromete com o conhecimento e cumprimento das orientações pré-operatórias. O risco deve ser sempre menor que o benefício”, aponta Antônio Pinheiro.
Após a operação, o cirurgião deve registrar o tempo de duração, uso ou não de dreno ou sonda, curativos adotados e ocorrência de problemas no decorrer da operação. Por último, as informações da alta hospitalar, datas das consultas de retorno e contatos do médico.
Todos os itens podem se desdobrar em vários subitens, chegando a tratar de aspectos como curativos e contenções, uso de drenos, sondagens, posição no leito, presença de acompanhantes, medicamentos gerais, medicamentos específicos, controle de diurese e de sinais vitais, entre outros.
A íntegra das Informativas e Compartilhadas está disponível nas páginas do CFM (www.cfm.org.br) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (www.cirurgiaplastica.org.br).
Fonte: Jornal Medicina (Maio 2011)
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